Somos Gaúchos, somos Brasileiros, no dia 23 em comemoração a Semana farroupilha , nosso Núcleo participou com entusiasmo e orgulho de uma Mateada Gaudéria juntamente com os demais projetos sociais do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) e o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Santo Afonso, que reuniu, das 9h às 15h, cerca de 350 pessoas da comunidade. O evento aconteceu na Base do Território de Paz (Avenida Buenos Aires, 217) e teve como finalidade referenciar a data mais importante de nossas tradições da cultura gaúcha o 20 de Setembro, considerada como a data em que em 1835 deu-se início a Revolução Farroupilha, além de aproveitarmos para valorizar o momento para a integração dos participantes dos projetos Mulheres da Paz, Protejo, Farol Afro Digital, Economia Solidária, Pelc, Cras e Núcleo Amigo Criança e seus familiares.
Várias atividades movimentaram o evento, como distribuição de erva e água para o chimarrão para o tradicional, apresentações folclóricas, brincadeiras típicas e um almoço gaúcho. Autoridades estiveram presentes no evento, entre elas, representantes do Ministério da Justiça, o Coordenador Nacional do Protejo, Neri Costa, o prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann, coordenadores municipais, vereadores e representantes da polícia civil e militar.
O que foi a Revolução Farroupilha?
No dia 20 de setembro, os gaúchos festejam a chamada Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos, a mais longa do país, durando dez anos, de 1 de março de 1835 a 20 de setembro de 1845. Por isso, ela entrou para a história e mexe muito com o orgulho gaúcho.Originalmente, a revolta no Rio Grande do Sul começou devido ao conflito político existente entre os liberais, que buscavam uma maior autonomia às províncias. Além disso, eles eram contra a constituição de caráter unitário de D. Pedro I. Então, assim como a Província Cisplatina havia conseguido a sua independência, os gaúchos também pretendiam lutar pela sua separação do restante do Brasil.
Outro fator que levou à revolta gaúcha foram os impostos abusivos sobre os seus principais produtos, que eram vendidos para todo o país como o charque e o couro. Além do mais, havia a concorrência dos produtos da região platina, que deixou a economia pecuarista do Rio Grande do Sul insustentável. Por isso, os estancieiros regionais buscaram um acordo com o governo central, com o qual eles pretendiam ter o monopólio do comércio do charque.
Entretanto, o governo não atendeu aos pedidos dos estancieiros gaúchos e, em 1836, um grupo liderado por Bento Gonçalves fez com que o presidente da província do Rio Grande do Sul renunciasse. Para defender a coroa, um grupo conhecido como chimangos lutou para apartar os denominados “Farrapos”, por serem oriundos da população, em junho desse ano. Porém, em setembro do mesmo ano, as tropas imperiais foram vencidas pelos revolucionários, que fundaram a República de Piratini ou República Rio-Grandense.
Do outro lado, liderando as forças imperiais, estava o Duque de Caxias, que tentava a todo custo frear o avanço dos revolucionários gaúchos. No entanto, como a crise econômica dominou o Rio Grande do Sul por causa da guerra, o governo imperial aproveitou o momento para buscar a paz. Então, o aumento das taxas alfandegárias sobre o charque estrangeiro foi cedido pelo Império e os diálogos entre o Duque de Caxias e os líderes dos Farrapos acabaram com o movimento separatista.
Por fim, em 1845, foram estabelecidos os termos do Convênio do Ponche Verde, que concedeu anistia geral aos revoltosos, o perdão das dívidas dos governos revolucionários e a liberdade aos escravos participantes da revolução.
A Revolução Farroupilha é muito importante para o povo gaúcho, que comemora o dia 20 de setembro com muito orgulho e alegria, pois essa é uma homenagem aos grandes guerreiros que lutaram pela instauração da República Rio-Grandense.
Churrasco para os integrantes dos projetos.
Raimundo e Michelle (aux. administrativo do PROTEJO)
Coordenadora do PROTEJO, Michelle, Diretora COOPAS e Coordenadora do FAROL Afrodigital.
Mediadoras Elita e Maria
Tarcísio Zimmermann
Apresentação