terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mateada Gaudéria

             Somos Gaúchos, somos Brasileiros, no dia 23 em comemoração a Semana farroupilha , nosso Núcleo participou com entusiasmo e orgulho de uma Mateada Gaudéria juntamente com os demais projetos sociais do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) e o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Santo Afonso, que reuniu, das 9h às 15h, cerca de 350 pessoas da comunidade. O evento aconteceu na Base do Território de Paz (Avenida Buenos Aires, 217) e teve como finalidade referenciar a data mais importante de nossas tradições da cultura gaúcha o 20 de Setembro, considerada como a data em que em 1835 deu-se  início a Revolução Farroupilha, além de aproveitarmos para valorizar o momento para a integração dos participantes dos projetos Mulheres da Paz, Protejo, Farol Afro Digital, Economia Solidária, Pelc, Cras e Núcleo Amigo Criança e seus familiares. 
            Várias atividades movimentaram o evento, como distribuição de erva e água para o chimarrão  para o tradicional, apresentações folclóricas, brincadeiras típicas e um almoço gaúcho. Autoridades estiveram presentes no evento, entre elas, representantes do Ministério da Justiça, o Coordenador Nacional do Protejo, Neri Costa, o prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann, coordenadores municipais, vereadores e representantes da polícia civil e militar.
O que foi a Revolução Farroupilha?
            No dia 20 de setembro, os gaúchos festejam a chamada Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos, a mais longa do país, durando dez anos, de 1 de março de 1835 a 20 de setembro de 1845. Por isso, ela entrou para a história e mexe muito com o orgulho gaúcho.
            Originalmente, a revolta no Rio Grande do Sul começou devido ao conflito político existente entre os liberais, que buscavam uma maior autonomia às províncias. Além disso, eles eram contra a constituição de caráter unitário de D. Pedro I. Então, assim como a Província Cisplatina havia conseguido a sua independência, os gaúchos também pretendiam lutar pela sua separação do restante do Brasil.
            Outro fator que levou à revolta gaúcha foram os impostos abusivos sobre os seus principais produtos, que eram vendidos para todo o país como o charque e o couro. Além do mais, havia a concorrência dos produtos da região platina, que deixou a economia pecuarista do Rio Grande do Sul insustentável. Por isso, os estancieiros regionais buscaram um acordo com o governo central, com o qual eles pretendiam ter o monopólio do comércio do charque.
            Entretanto, o governo não atendeu aos pedidos dos estancieiros gaúchos e, em 1836, um grupo liderado por Bento Gonçalves fez com que o presidente da província do Rio Grande do Sul renunciasse. Para defender a coroa, um grupo conhecido como chimangos lutou para apartar os denominados “Farrapos”, por serem oriundos da população, em junho desse ano. Porém, em setembro do mesmo ano, as tropas imperiais foram vencidas pelos revolucionários, que fundaram a República de Piratini ou República Rio-Grandense.
            Do outro lado, liderando as forças imperiais, estava o Duque de Caxias, que tentava a todo custo frear o avanço dos revolucionários gaúchos. No entanto, como a crise econômica dominou o Rio Grande do Sul por causa da guerra, o governo imperial aproveitou o momento para buscar a paz. Então, o aumento das taxas alfandegárias sobre o charque estrangeiro foi cedido pelo Império e os diálogos entre o Duque de Caxias e os líderes dos Farrapos acabaram com o movimento separatista.
            Por fim, em 1845, foram estabelecidos os termos do Convênio do Ponche Verde, que concedeu anistia geral aos revoltosos, o perdão das dívidas dos governos revolucionários e a liberdade aos escravos participantes da revolução.
            A Revolução Farroupilha é muito importante para o povo gaúcho, que comemora o dia 20 de setembro com muito orgulho e alegria, pois essa é uma homenagem aos grandes guerreiros que lutaram pela instauração da República Rio-Grandense.

Churrasco para os integrantes dos projetos.




Raimundo e Michelle (aux. administrativo do PROTEJO)




Coordenadora do PROTEJO, Michelle, Diretora COOPAS e Coordenadora do FAROL Afrodigital.

Mediadoras Elita e Maria

 Tarcísio Zimmermann










Apresentação

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Comemoramos com grande alegria o 1º aniversario do justiça comunitária

Comemoramos com grande alegria o 1º aniversário do justiça comunitária.  Além dos mediadores e a equipe técnica participaram da confraternização, o administrador da base Guarda Municipal Fernando Severo, Rosangela Paz do Mulheres que faz Ana Coordenadora do Farol Afro Digital, Elanice coordenadora do Mulheres da Paz, Senhor Clóvis Tadeu, Coordenador do PRONASCI Municipal Mauro da Silva, Márcia Cristina Halmenschlager Coordenadora do CRAS Santo Afonso, Tatiana Heckler Assistente Social do CRAS, Dona Èdina, Andréia, Michelle administrativo do Protejo entre tantas outras pessoas.
            Hoje em um encontro movido pela  alegria e com discursos afetuosos  comemoramos com orgulho  o aniversário de um ano de  atividade administrativa  e  6 meses de  operacionalidade do  Núcleo  de Justiça Comunitária do bairro Santo Afonso.
           A confraternização foi uma mostra de que o projeto esta  em  desenvolvimento  junto com a comunidade. Além de ser um momento de inenarrável emoção, comemoramos hoje através de um singelo café, o esforço e união de muitas pessoas em especial o desprendimento da equipe técnica e a dedicação e carinho com trabalham e se envolvem pelo projeto nossos mediadores. Nossa persistência fará com que possamos consagrarmos uma conquista ainda maior, que é a de ver instalado harmonia com justiça social no Território de Paz. O desejo é que Núcleo de Justiça Comunitária continue trabalhando, atendendo a comunidade e colaborando para que possam resolver seus próprios conflitos.


 Mediadora Maria de Oliveira Abreu



 Organizando os salgados



Coordenador do Núcleo de Justiça Comunitária Carlos Elizeu Raimundo



 Márcia Cristina Halmenschlager Coordenadora do CRAS Santo Afonso



 Mediadores



 Karoline Raimundo prestigiando  o  Projeto com uma apresentação  musical.







 Mauro da  Silva coordenador  do  PRONASCI municipal.



Mediador  Valdiro Nogueira


Mediadora Marli Helena de Oliveira











 Mediadores e Equipe Técnica















quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Reunião da Equipe Técnica

          A presidente da COOPAS, Isabel Hartmann esteve presente na reunião da equipe técnica no Núcleo de Justiça Comunitária.



        

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A Justiça Comunitária foi convidada para participar da Sessão Ordinária Câmara Municipal de Novo Hamburgo

O Coordenador do Núcleo de Justiça Comunitária Eliseu Carlos Raimundo, foi convidado a participar da Sessão Ordinária do dia 30 de agosto, para falar sobre as atividades que são realizadas pelo projeto.
Os integrantes do projeto Justiça Comunitária, ação que integra o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), desenvolvido no Território de Paz do bairro Santo Afonso, apresentaram os métodos utilizados para a  mediação de conflitos, através de um esquete aos vereadores.
No esquete CONVERSANDO A GENTE SE ENTENDE, os agentes buscam conscientizar os moradores da comunidade sobre seus direitos e também conduzi-los  para uma alternativa de resolução dos conflitos, orientando para que as partes envolvidas encontrem uma solução pacífica e consensual.
O vereador Betinho Koch, membro da coordenação executiva municipal do Pronasci. Foi o autor do requerimento,conforme ofício de nº 939/2011.
Foi explanado pelo coordenador Raimundo que os temas que mais requerem mediação são os de direito de família, conflitos de vizinhança e disputas de posse e propriedade de imóveis.Salientou que uma das proposta do Justiça Comunitária é diminuir o número de ações judiciais  aliviando  o poder Judiciário.
Esteve presente além do coordenador, a equipe técnica e 15 mediadores.