Curso na Santo Afonso ensina a usar o computador
Destinados a conciliar conflitos na comunidade onde moram, os mediadores do Núcleo de Justiça Comunitária do bairro Santo Afonso contarão com uma nova ferramenta para trabalhar.
O grupo iniciou na tarde de quarta-feira, dia 3 de outubro, o curso de Letramento Digital, promovido pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Inclusão Digital (SETID) da Prefeitura de Novo Hamburgo. As aulas são realizadas no Telecentro da Base do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI), que fica na Avenida Buenos Aires, 217.
Destinados a conciliar conflitos na comunidade onde moram, os mediadores do Núcleo de Justiça Comunitária do bairro Santo Afonso contarão com uma nova ferramenta para trabalhar. Semanalmente, o grupo de mediadores se reunirá para as aulas de informática. As lições começam com a apresentação das peças que compõem as máquinas e seguem com o uso da internet, criação de endereços eletrônicos e produções em programas de edição de textos e imagens. A capacitação segue os moldes de outra promoção da SETID, A Hora do Idoso, que aproxima pessoas da terceira idade à informática.
A ideia do curso surgiu dos próprios mediadores, que sabiam do projeto para os idosos e também tinham interesse em aprender a utilizar o computador;, destaca a diretora de Inclusão Digital, Michele Damasco.
Computador não substitui contato pessoal
Para a costureira e mediadora Elisandra Kern, 35 anos, o curso de Letramento Digital representa a oportunidade que ela nunca teve, a de aprender informática. Já na primeira aula, a moradora do bairro Santo Afonso planeja utilizar os novos conhecimentos para fazer pesquisas na internet e criar o primeiro endereço eletrônico. O mundo está crescendo e a gente tem que acompanhar. O curso vai nos ajudar no trabalho com a comunidade, mas o mais importante ainda será o contato olho no olho com as pessoas, explica.
Além dos dez mediadores, que são pessoas da comunidade, o Núcleo de Justiça Comunitária conta ainda com o trabalho de profissionais como assistente social, psicólogo e advogado. O grupo busca conciliar conflitos entre moradores ou familiares sem que seja preciso intervenção jurídica.
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